Como comenta o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, a transição para energia limpa é um desafio global, contudo alguns países estão à frente, mostrando que é possível combinar crescimento econômico com sustentabilidade. Tendo isso em vista, Noruega, Brasil e Nova Zelândia são exemplos de nações que adotaram estratégias inovadoras para reduzir emissões e investir em fontes renováveis. Ao longo deste artigo, exploramos como esses países estão liderando a mudança e quais lições podemos aprender com eles.
Uma referência em energia renovável: conheça a liderança da Noruega
A Noruega é um dos líderes mundiais em energia limpa, com cerca de 98% de sua eletricidade vindo de fontes hidrelétricas, de acordo com Fernando Trabach Filho. O país investiu pesado em infraestrutura sustentável, como parques eólicos e hidrelétricas, e também incentiva a adoção de carros elétricos com benefícios fiscais.
Logo, essa combinação de políticas públicas e investimento em tecnologia fez da Noruega um modelo a ser seguido. Além disso, o governo norueguês criou um fundo soberano financiado por receitas do petróleo, mas direcionado a projetos verdes. O que mostra que mesmo países ricos em combustíveis fósseis podem migrar para uma economia de baixo carbono.
O que o Brasil está fazendo para se destacar em energia limpa?
O Brasil é um dos maiores produtores de energia renovável do mundo, com uma matriz energética onde mais de 89% da eletricidade vem de fontes como hidrelétricas, eólica e biomassa. Assim sendo, o país aproveita seus recursos naturais, como ventos fortes no Nordeste e rios caudalosos, para gerar energia limpa em larga escala.

Além disso, programas como o RenovaBio incentivam a produção de biocombustíveis, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Outro destaque, segundo o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, é o investimento em energia solar, que cresce rapidamente, especialmente em regiões com alta incidência de sol.
Aliás, o Brasil também tem potencial para se tornar um líder em hidrogênio verde, uma tecnologia promissora para descarbonizar indústrias pesadas. Dessa forma, com políticas públicas claras e parcerias com o setor privado, o país está no caminho certo para fortalecer sua liderança em energia sustentável.
Por que a Nova Zelândia é um exemplo em transição energética?
A Nova Zelândia tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 83% de sua eletricidade vindo de fontes renováveis, principalmente hidrelétricas e geotérmicas, conforme expõe Fernando Trabach Filho. Inclusive, o governo estabeleceu metas ambiciosas, como atingir 100% de energia renovável até 2030 e zerar as emissões líquidas até 2050. Para isso, investe em inovação e em políticas que incentivam a eficiência energética.
O futuro da energia limpa já está acontecendo
Em última análise, a Noruega, o Brasil e a Nova Zelândia mostram que a transição energética não é apenas possível, mas também vantajosa economicamente. Uma vez que cada um desses países adotou estratégias diferentes, adaptadas aos seus recursos naturais e necessidades, provando que não existe uma solução única. Dessa maneira, o que eles têm em comum é o compromisso com inovação, políticas públicas eficientes e parcerias entre governo e iniciativa privada. Isto posto, se outros países seguirem esses exemplos, o futuro da energia limpa pode ser mais próximo do que imaginamos.
Autor: Elmaris Elyster