A recuperação pós-operatória é uma etapa decisiva para o sucesso de qualquer cirurgia plástica ou estética. Logo no início dessa análise, o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi ressalta que muitos pacientes chegam ao consultório com dúvidas e crenças equivocadas que podem comprometer tanto os resultados quanto a segurança do procedimento.
Ao longo deste artigo, você descobrirá quais são os principais mitos, quais verdades devem ser seguidas, além de orientações que ajudam a transformar o processo de recuperação em uma experiência mais tranquila.
Quais são os mitos mais comuns da recuperação pós-operatória?
Um dos mitos mais recorrentes é acreditar que o repouso absoluto garante melhores resultados. Na realidade, a movimentação leve, sob orientação médica, pode acelerar a circulação e prevenir complicações como trombose. Outro equívoco é pensar que o uso de cintas ou malhas compressivas é opcional. Esses itens são fundamentais para reduzir o inchaço e auxiliar na cicatrização.
Milton Seigi Hayashi explica que também é incorreto acreditar que o resultado final da cirurgia é visível logo após o procedimento. O corpo passa por fases de inchaço e recuperação que podem levar semanas ou até meses para revelar os efeitos reais. Entre os fatores que mais impactam a recuperação estão a disciplina em seguir as orientações médicas, a alimentação equilibrada e o cuidado com a hidratação.
A dor pós-operatória é sempre intensa?
Muitos acreditam que toda cirurgia plástica resulta em dores fortes e prolongadas. Esse é um mito. Embora algum desconforto seja esperado, a intensidade varia de acordo com o tipo de procedimento, a técnica utilizada e a resposta individual do organismo. Os avanços na medicina e nas técnicas cirúrgicas permitem hoje um controle mais eficaz da dor, proporcionando maior conforto aos pacientes durante a recuperação.

Embora o descanso seja fundamental nos primeiros dias, movimentações leves são recomendadas para ativar a circulação e reduzir riscos. Caminhadas curtas dentro de casa, por exemplo, podem fazer parte da rotina após autorização médica. Milton Seigi Hayashi pontua que a combinação de repouso planejado com atividade controlada ajuda a otimizar a cicatrização e evita complicações comuns no período pós-operatório.
Alimentação e hidratação realmente fazem diferença?
Sim, alimentação balanceada e hidratação adequada são fatores cruciais na recuperação. Frutas, vegetais, proteínas magras e alimentos ricos em fibras contribuem para a cicatrização e para o fortalecimento do sistema imunológico. Já a ingestão regular de água ajuda a controlar o inchaço e a manter o corpo em equilíbrio. Segundo Milton Seigi Hayashi, a escolha dos alimentos no pós-operatório deve priorizar nutrientes que auxiliem na regeneração dos tecidos e no aumento da energia do paciente.
Outro mito comum é considerar o uso de cintas e malhas compressivas como dispensável. Esses itens são recomendados por cirurgiões plásticos justamente porque ajudam a reduzir edemas, modelar o corpo e oferecer maior conforto no processo de cicatrização. A adesão correta a esse tipo de orientação é decisiva para que o resultado final da cirurgia corresponda às expectativas do paciente.
Quando os resultados reais começam a aparecer?
É um erro imaginar que os resultados definitivos são imediatos. O corpo precisa de tempo para se recuperar, reorganizar tecidos e reduzir inchaços. Em muitos casos, apenas após alguns meses é possível visualizar os efeitos reais da cirurgia. Essa expectativa realista ajuda o paciente a lidar melhor com as etapas do processo e a compreender que a paciência é parte fundamental da experiência.
Por fim, a recuperação pós-operatória envolve uma série de mitos que podem gerar ansiedade e comprometer os cuidados necessários. De acordo com a análise do médico e cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, compreender as verdades desse processo é fundamental para que o paciente esteja bem preparado, siga as recomendações médicas corretamente e alcance res
Autor: Elmaris Elyster